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A rotina dos monges budistas é algo que sempre desperta curiosidade. A forma como vivem e como seguem suas rotinas de devoção estão frequentemente em pauta nos meios de comunicação e não é para menos: com um dia a dia simples e austero, os monges se dividem entre suas tarefas, momentos de oração e busca de autoconhecimento. Já a disciplina que eles desenvolvem é fundamental para que tudo seja feito com harmonia.
Neste post, nós vamos te contar mais sobre a alimentação dos monges budistas na Tailândia: como recebem a comida, o que podem e o que não podem comer, além dos rituais que devem seguir para se alimentarem todos os dias. Confira!
Você já deve ter visto essa imagem antes: monges com suas túnicas alaranjadas, organizados em fila, com um tipo de cuia à tiracolo aguardando por alimentos. Então, para começarmos, saiba que os monges budistas (seja na Tailândia, ou em outros lugares do mundo) não podem cozinhar ou comprar alimentos. Tudo o que eles comem deve ser recebido como doação, ofertado por fiéis e seguidores do budismo.
Outro aspecto importante sobre isso, é que os monges não podem ‘estocar’ as doações de alimentos que recebem. Ou seja, a ronda que fazem por comida deve ser feita diariamente, pela manhã. Ao retornar para o templo, os monges fazem a seleção do que vão comer e planejam como vão se alimentar ao longo daquele dia. Muitos fazem apenas uma refeição, enquanto outros dividem os alimentos recebidos entre o café da manhã e a última refeição (que sempre deve acontecer antes do meio-dia).
Os alimentos que podem ser ofertados aos monges para a refeição matutina estão em cinco categorias: alimentos básicos (como arroz), sobremesas, alimentos secos ou em conservas, peixes e carnes. Mesmo tendo feito a última refeição até o meio-dia, os monges budistas podem comer alguns alimentos ao longo do dia, como: mel, açúcar e xarope, ghee, manteiga e queijo. Importante ressaltar que as doações de comida não precisam ser feitas em grande quantidade. O que vale é a intenção da pessoa em doar. O alimento também não precisa ter sido feito por quem está doando. Se estiver viajando pela Tailândia e quiser fazer sua doação, você pode comprar comida em estabelecimentos locais e ofertar aos monges.
Quanto às restrições alimentares, existem dez tipos de carne que os monges não podem comer: carne humana, carne de elefante, de tigre e de tigre amarelo, de leopardo, de urso, de leão, de cobra, de cachorro e de cavalo.
Toda a refeição que o monge budista faz está sempre rodeada de devoção e respeito ao Buda. Por essa razão, antes de se alimentarem, eles oferecem a comida à imagem sagrada com cantos, reverências e orações.
Caso o alimento não tenha sido ofertado, ou tenha sido doado no dia anterior, o monge não poderá consumi-lo.
Já os alimentos que não são selecionados pelos monges nunca são descartados. Prioritariamente, freiras e crianças que ajudam nas redondezas dos templos são contemplados. Em seguida, pessoas pobres chegam para as doações que são feitas ao meio-dia. Toda e qualquer sobra é então oferecida aos cães e gatos do templo. Ou seja: zero desperdício!
Mesmo tendo familiares e conhecidos nas regiões que circundam o templo, os monges budistas não podem pedir por um determinado tipo de comida, como o prato que mais gostam. Caso alguém diga o que for levar a eles no dia seguinte, o monge também não poderá comer o alimento. Ao todo, são 30 regras sobre alimentação que os monges budistas devem seguir.
Interessante, não é?! O mais importante em conhecer essa rotina é perceber que, para os monges budistas, receber a doação de alimentos é algo muito maior do que apenas a manutenção do corpo e da saúde. Eles integram um tipo diferente de economia: a cultura de doações, em que retribuem tudo o que recebem com ensinamentos aos seus seguidores. Para os monges budistas, a doação faz parte do sentido da vida.
Eu sou budista, e acho muito estranhas essas práticas que envolvem culto a Buda muito ritualismo.
Talvez seja porque eu li muitas obras com viés confucionista ou seja muito estoico, mas não consigo ver sentido nelas. A Iluminação não é alcançada por rituais ou práticas de devoção, mas quando a autoconsciência se expande. Acredito que só agradecer pelos alimentos é o bastante, não precisa de ritual.
Eu acho muito chato
Sempre fui curiosa com respeito ao Budismo. Agora a curiosidade bateu-me mais, quando à menos de 10 dias fui trabalhar para uma família do Vietname, cuidando dos seus filhos bebés de 1,4 ano. Como nanny trabalhei para várias famílias com o meu jeito carinhoso, pude perceber que com esta família à prática de carinho para com os bebés não me era permitido afirmando os pais, que a tradição (país ou budista) não permite que os dê protecção quando choram,quando imploram por carinho,quando se sentem aflitos com dores para fazer necessidades maiores, etc., estes devem aprender que continuando a chorar ficarão isolados até que se calem, sem assistência moral e carinhosa, para que despertem para à vida entendendo desde já que têm que ser independentes, sem desejos infantis, ou seja interpretado por eles, caprichos. As exigências à meu ver,são muitas e pesadas para bebés com idade deles, como interromper o sono, devem dormir no parte da manhã apenas 1 hora e 1 hora também na parte da tarde. Perdendo essa hora exigida terão que aguentar firmes até à hora seguinte obrigatória para dormir. Tudo isto deixou-me exausta, indignada e francamente, muito triste, de tal maneira que vendo-os chorar implorando por carinho e sono sem os puder satisfazer, vi-me obrigada a deixar este trabalho por me sentir sensível à todas estas regras, estando a trabalhar para esta família a apenas um mês e uma semana.
Tudo isto bateu-me muita curiosidade pois à mãe que é Budista, afirmou-me muito fria que essas são formas certas de educar quanto antes os bebés para que futuramente estejam preparados para à vida.
Seguramente estejam certos, e como tal deixo o meu comentário para que me ajudem a perceber esta teoria, se pertence à religião Budista ou ao País (Vietname) ou simplesmente ao carácter forte principalmente da mãe dos bebés.