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Um assunto que tem sido imensamente comentado tanto nos meios virtuais quanto nas passarelas e vitrines do globo (e, mais recentemente, do Brasil) é a questão da tendência de moda conhecida como agênera, gender neutral ou, mais popularmente, unissex.
Embora o conceito de unissex não seja algo novo de forma alguma (quantas vezes você já ouviu essa palavra?), a abordagem do tema por marcas como Armani, Damir Doma, Antonio Marras e Gucci tem causado furor naqueles que se interessam por moda, questões sociais e representatividade - e, claro, causado certo incômodo por conta de sua natureza questionadora e, por que não dizer, provocativa.
Não é raro ouvir que a moda agênera está relacionada a uma condição de gênero ou à afirmação de uma conduta sexual específica, mas isso pode e deve ser questionado. Dentro de sua concepção, não poderia a moda “sem gênero” ser uma maneira de, na verdade, transcender as limitações sociais que o masculino e o feminino impuseram em nossos corpos e mentes? Nessa mesma linha de pensamento, podemos supor que a moda agênera acaba por permitir, na verdade, que as pessoas se expressem de acordo com as suas predileções particulares, especialmente no campo da estética. É um equívoco relacionar um modo de vestir a uma identificação particular de gênero, assim como não faz sentido classificar uma sexualidade pela ausência ou presença de uma peça de roupa em particular.
Uma pergunta que pode ser relevante neste contexto é a seguinte: seria esta nova moda uma tendência passageira ou uma mudança permanente em nossa maneira de enxergar as vestimentas e a forma como elas compõem (ou deixam de compor!) a nossa identidade? Mais do que isso, o que, de verdade, significa uma roupa “feminina” ou “masculina”?
Tudo isso, nos parece, foi alicerçado sobre o conceito de “masculino” como algo digno e “feminino” como algo depreciativo. Vestir-se como um homem é empoderador, enquanto vestir-se como uma mulher é mal visto ou cômico. Isso nos explica, aliás, porque a moda “unissex” de muitas companhias frequentemente é composta por camisetas, jaquetas e calças convencionalmente chamadas de masculinas. As modelagens são mais “frouxas” e não se prendem tanto às curvas do corpo. Não vemos homens de saias ou vestidos nas propagandas, mas mulheres de terno são quase um lugar comum.
Nesse ínterim, onde a Calça Thai se encaixa? Somos anteriores ao surgimento desta discussão. Embora as peças de nosso site estejam, de fato, separadas por “masculinas” e “femininas”, nos parece evidente que a moda tailandesa aproxima-se bastante do conceito de moda agênera como ruptura de padrões convencionais.
Nossos produtos são democráticos porque possuem cores vivas e tamanho flexível, de forma que se adaptam bem a diversos tipos de corpo, altura e peso, e não possuem uma distinção de gênero rigorosa - visivelmente, as peças da Calça Thai assemelham-se muito mais a saias “femininas” do que a artigos socializados como masculinos. Como vemos isso? Da seguinte maneira: todos os itens comercializados por nós caem bem em homens e mulheres. Por que limitar as nossas possibilidades de nos sentirmos bem e nos expressarmos conforme aquilo que somos e de acordo com as nossas predileções estéticas?
Se você comprou uma peça da Calça Thai que, teoricamente, era destinada a outro gênero, fazemos uma proposta: que tal nos enviar uma foto sua? Vamos promover uma pequena revolução e demonstrar que toda roupa que promove bem estar e conforto é a roupa verdadeiramente feita para você.